16 de set. de 2010

A tragédia comediante do Amor

Estive lendo uma peça francesa sobre Arlequin, Pierrot e Colombina. E ao terminar, me senti familiarizada e sinceramente afetada pela situação que fora sido desenhada pelo autor. A lascívia estonteante de Arlequin, a mente utópica e sonhadora de Pierrot, e a mescla do vil e do puro da Colombina.
E por trás de tudo isso, o amor. O amor demoníaco, o amor divino, e o amor humano, que se divide em dois, para abrigar em um coração mestiço duas almas totalmente diferentes. O triste, é que a história tem o seguinte teor: Uma mulher apaixonada por dois espectros emocionais distintos.
Como pode existir dois amores dentro de um coração? Como será a dor de nunca estar satisfeito? E a dor de ser tão indeciso e tão intenso a ponto de perder tudo?

É horrível

Sentir essas oscilações dentro de si, ver seu coração se iluminar sempr que vê um dos seus amores. Não que eu sinta isso no momento, mas eu já senti a dor lancinante de nunca pertencer a apenas um. Esse dilema de não entender como duas pessoas fazem o seu coraão sentir coisas tão intensas e diferentes, mas ao mesmo tempo, muito iguais na intenção. Você se sente sendo uma pessoa promíscua, suja, imoral.
Você sem querer, machuca quem você ama,mete os pés pelas mãos, faz escolhas ruins. Arruma brigas, desfaz amizades, cultiva inimigos, sente seu mundo confuso, as suas verdades, distorcidas, seus sentimentos sufocados. Você sabe que está sendo cruel, injusta, mas ao mesmo tempo não se atreve a tentar esquecer apenas um, e fazer algo de bom pra si, porque na sua cabeça, você pode lidar com aquilo. Mas alguém sempre tem q ir embora, mesmo que esse alguém seja você.
Pessoas assim, fazem loucuras porque quando amam, mesmo que seja mais de uma pessoa, amam DEMAIS, sem restrições, e acima de tudo, dependem unicamente do amor pra tudo

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