Seu sorriso era despreocupado, sua gargalhada era sombria, e sempre conquistava as pessoas ao seu redor com o seu jeito de ser. Comigo não foi diferente. Sua amizade era dedicada, e desinteressada, e ele passava horas na minha casa, quase todos os dias. E ele era lindo, do jeito que ele era. Mas isso foi antes.
A forma com que as coisas aconteceram foi tão vulgar, que nenhum bom momento dupera a minha decepção. Poruqe, pelas pessoas de fora, ele deixava de ser quem ele realmente é, por que ele mesmo tem uma personalidade inadequada para as pessoas com que ele tem como amigos. Os "amigos" dele não conhecem o Matheus que morre e mata pelos avós, o Matheus dependente da resposta pro amor que ele dá, o Matheus com medo, o Matheus sufocado pelo futuro que ele nunca quis. Essa pessoa ele guarda no bolso sempre que vira a noite em alguma festa.
Por isso não me surpreende o fato de ele ter desaparecido sem avisar, e não me magoou tanto. Só se confirmou o que eu já imaginava. Ele é covarde demais para dar a cara a tapa, pra olhar pra mim, e dizer que não me quer. O que me enraivece, é o fato de ter virado a mim mesma de cabeça pra baixo por alguém que ignora a si mesmo para manter aparências desnecessárias, com pessoas que nunca serão capazes de ver o que eu vi, sem perguntar, sem querer saber tanto assim.
O que eu demorei a entender foi porque eu gastei meu tempo, e o meu coração escrevendo sobre ele.
A verdade?
Eu sinto muita falta daquela amizade despreocupada...
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