Eu admiro a minha incapacidade de esquecer certas coisas. Ou a capacidade das pessoas de me obrigarem a lembrar dessas coisas. Eu acabo esquecendo do meu cabelo que precisa ser lavado, dos exercícios que valem pontos e precisam mesmo ser feitos, esqueço até das coisas mais básicas, pra lembrar das coisas que eu sempre achei que estariam enterradas. Na verdade nada se apaga da cabeça. A gente acaba ocupando o cérebro com coisas que vão se sobressaindo, e então você tem a IMPRESSÃO que esqueceu. Mas quando você ouve uma música lenta, ou triste, pouco a pouco tudo emerge devagar, e você afunda tão devagar quanto. Parece magia, uma magia ruim, venenosa, mas linda e viciante. Sim, nostalgia é viciante.
Os amigos que você deixou pra trás, ou que deixaram você pra trás, nunca sabemos direito como essas coisas acontecem. Tem as coisas que você deveria ter dito ou feito, mas que hoje é apenas especulação e milhares de filmes enrolados de "como seria se eu tivesse feito isso", filmes esses que por um tempo, ficam repetindo na nossa cabeça o tempo todo, sem parar.
Mas o pior talvez sejam as coisas que aconteceram, que terminaram mal, mas que mesmo assim você não consegue se desprender. Esse é o tipo de coisa que destrói, mais do que cigarros, ou noites sem dormir. Porque essas lembranças te dão noites mal dormidas com cheiro de tabaco e loops de palavras e gestos que nunca para.
Os amigos que você deixou pra trás, ou que deixaram você pra trás, nunca sabemos direito como essas coisas acontecem. Tem as coisas que você deveria ter dito ou feito, mas que hoje é apenas especulação e milhares de filmes enrolados de "como seria se eu tivesse feito isso", filmes esses que por um tempo, ficam repetindo na nossa cabeça o tempo todo, sem parar.
Mas o pior talvez sejam as coisas que aconteceram, que terminaram mal, mas que mesmo assim você não consegue se desprender. Esse é o tipo de coisa que destrói, mais do que cigarros, ou noites sem dormir. Porque essas lembranças te dão noites mal dormidas com cheiro de tabaco e loops de palavras e gestos que nunca para.
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