Sim, de novo... Por que eu sou mais feita de erros do que acertos, e sou tão feia e inútil por isso. Mas não é isso o que incomoda mais. O que me incomoda pe a incapacidade consciente de querer realmente mudar alguma coisa. E quando eu tento, já é tarde demais.
Isso dá vergonha. Dá nojo. Dá raiva. Dá desespero. O que pensar de si mesmo depois de tudo. Que conclusões as pessoas esperam que eu tire disso? Que conclusões eu tiro de mim disso?
Eu me senti impotente ao ver aqueles olhos tristes e magoados. E eu chorei... Por muito tempo. De pena dela, e de raiva de mim. Pena por ter confiado em alguém tão infame. raiva de mim por não ter sabido cuidar dela.
E agora os retratos dela sorrindo, andando, comendo, se assustando, beijando, abraçando e tudo o mais vêm quase compulsivamente na minha cabeça.
Mas eu acho que foi bem mais forte, a constatação na minha cabeça. Porque ela não recuou. Ela não relevou. O que ela quer com isso? Assegurar que, se voltarmos a nos falar, eu não farei aquilo de novo?
Ela faz isso por que quer falar comigo de novo, e quer ter certeza que vai ser tudo bem? O que ela quer no fim das contas?
E quando eu descobrir o que ela quer, será que vai ser a mesma coisa que eu vou querer?
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